domingo, 10 de fevereiro de 2008

PME portuguesas e dificuldades de acessos a mercados externos

O tecido empresarial português é constituido maioritariamente por PME de base industrial ou de serviços que continuam a sentir algumas dificuldades no acesso aos mercados internacionais pelas seguintes razões:

- Dificuldades de obtenção de apoios e incentivos a exportação (linhas de crédito bilaterais, incentivos de natureza financeira e comercial)
- Reduzido apoio em termos de politicas públicas de promoção internacional
- Elevado desconhecimento dos mercados emergentes e das oportunidades geradas pela globalização
- Ausência de departamentos e de quadros com skills na área do internacional market research e market intelligence
- Ausência de gestores profissionais nas áreas do comércio internacional com skills linguisticos, capacidade de compreensão e relacionamento internacional
- Dificuldades em termos estratégicos da selecção da melhor forma de entrada nos mercados quer via exportação directa ou indirecta ou presença fisica nos mercados externos.
- Forte individualismo empresarial que dificulta a criação de consórcios de exportação e a adopção de estratégias multi-mercados ou de penetração de produtos/áreas de negócios complementares.
- Enfoque em produtos de baixo valor em detrimento dos produtos de alto valor acrescentado. Apesar de nos últimos anos existam empresas que se posicionaram em nichos de mercado e que estão com elevada notoriedade internacional em determinados mercados.

É necessário que se mude este paradigma de forma a termos PME com capacidade de projecção internacional como são exemplo as PME do Norte de Itália e as PME Irlandesas e Escocesas.

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